Semana de Conciliação no RJ : 80% de acordos

Postado por Jorge Ribeiro | 09:24 | | 0 comentários »

30 de novembro de 2011

Primeiro dia da Semana de Conciliação no Rio tem 80% de acordos




O primeiro dia da Semana Nacional de Conciliação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) apresentou um índice de 80% de acordos. Um dos destaques foi a Light cujos acordos firmados nas audiências que tinham a empresa como parte alcançaram 85% em 330 processos. 
"A Conciliação é um projeto de sucesso, que vai ao encontro das metas traçadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e em muito agiliza a solução dos processos que tramitam nos Juizados Especiais", comemorou o presidente do tribunal, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos. A expectativa do TJRJ é de que, durante toda esta semana, sejam solucionados cerca de 6.000 processos nas comarcas da capital e do interior do estado.
A Política Nacional de Conciliação foi criada em 2010 pela Resolução nº 125 do CNJ e tem como objetivos reduzir os processos judiciais que sobrecarregam os tribunais do país e pacificar as partes em conflito. Nos mutirões de conciliação, que já são realizados pelo Tribunal de Justiça do Rio, quando a conciliação não é possível, as partes já saem com a data marcada para a leitura da sentença.
A solenidade de abertura da Semana Nacional da Conciliação foi realizada no Tribunal de Justiça do Rio e contou com a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Cezar Peluso, que destacou que um dos objetivos do projeto é “no contexto geral, criar uma cultura nacional de conciliação e convencer a sociedade a solucionar seus litígios suscetíveis de ir a juízo mediante os chamados meios alternativos”.
Do TJRJ

DPVAT : Domina pauta de audiência no Maranhão.

Postado por Jorge Ribeiro | 01:23 | 0 comentários »

26 de novembro de 2011



As questões envolvendo o DPVAT – seguro que indeniza vítimas de acidentes provocados por veículos que têm automotores e circulam por via terrestre – dominam a pauta de audiências do 1º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo para a Semana da Conciliação no Maranhão, que começa na segunda-feira (28/11) e também em todo o país. Estão previstas 250 audiências quanto a este assunto naquela unidade, confirma o juiz titular Marco Antonio Netto Teixeira.
No estado, mais de 12 mil audiências estão agendadas para a semana, abrangendo varas e juizados especiais da capital e interior. Os números são parciais. A coordenação dos Juizados Especiais e a chefia de gabinete da Corregedoria Geral da Justiça trabalham no recebimento de dados e totalização das pautas de audiência.

 O corregedor-geral da Justiça, desembargador Antonio Guerreiro Júnior, fará a abertura da Semana na segunda-feira, às 15h, no 1º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo (Rua do Egito), ao lado do conselheiro do CNJ José Lúcio Munhoz e do juiz Marco Antonio Teixeira. O 1º Juizado tem agenda confirmada de 1001 audiências.

 “Temos umas das maiores pautas em uma única unidade, e estamos com uma equipe preparada para realizar um ótimo trabalho durante a semana da conciliação”, destaca o magistrado. Para cumprir com a agenda, Marco Antonio Netto Teixeira  vai contar com 50 alunos do Uniceuma, que atuarão como conciliadores voluntários.

De acordo a secretaria do 1º Juizado, as outras audiências envolvem assuntos diversos: bancos (180); Cemar e Caema (102); Telefonia (103); particular, como aluguéis ou posses (80); e vício de produtos, a exemplo de problemas apresentados em artigos adquiridos em lojas (120); e reclamações sobre falha na prestação de serviços (166).

  Fonte: TJMA

Seminário da Justiça Criminal em Vitória reuni especialistas de todo o país.

Postado por Jorge Ribeiro | 01:04 | 0 comentários »

25 de novembro de 2011

Seminário da Justiça Criminal tem início nesta quinta-feira




Tem início nesta quinta-feira (24/11), em Vitória/ES, o III Seminário da Justiça Criminal do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O evento reunirá especialistas de todo o país e tem como temas principais as mudanças que a Lei 12.403/2011 – que estabeleceu medidas cautelares alternativas à prisão preventiva -  trouxe para o processo penal, bem como a sua efetividade.
A palestra inicial será ministrada pelo Procurador Regional da República da 1ª Região, Eugênio Pacelli. Professor e doutor em Direito, Pacelli participou da comissão de juristas responsável pelas mudanças no Código de Processo Penal (CPP). Após a palestra de abertura, prevista para iniciar às 9h30, haverá oportunidade para debate, a partir dos questionamentos da plateia.
Uma oficina temática sobre “as novas cautelares penais e sua efetividade” também está prevista para a manhã deste primeiro dia do evento, a partir das 11 horas. As propostas discutidas e elaboradas durante a oficina, que será concluída no fim do dia, serão votadas em plenária na sexta-feira (25/11).

Mudanças – Na prática, a Lei 12.403/2011 alterou o Código de Processo Penal (CPP). Sancionada em maio deste ano, a referida legislação ainda provoca debate sobre o uso das medidas cautelares. Paralelamente ao III Seminário da Justiça Criminal, o CNJ também realiza o Encontro Nacional de Execução Penal.

Serviço:

III Seminário da Justiça Criminal do CNJ e Encontro Nacional de Execução Penal
Data: início a partir de quinta-feira (24/11/2011)
Horário: a partir das 9 horas
Local: Hotel Golden Tulip, Av. Nossa Senhora dos Navegantes, 635 – Enseada do Suá. Vitória/ES.

Manuel Carlos Montenegro
Agência CNJ de Notícias

Morte de jornalistas cria, em 23 de novembro,o Dia Internacional contra a Impunidade.

Postado por Jorge Ribeiro | 11:38 | 0 comentários »

24 de novembro de 2011




O Intercâmbio Internacional pela Liberdade de Expressão (Ifex) anunciou a instituição do dia 23 de novembro como o Dia Internacional contra a Impunidade. A data foi escolhida para relembrar os 32 jornalistas mortos em Maguindanao, nas Filipinas, em 2009. O Ifex destaca em seu site a morte de 500 jornalistas nos últimos 10 anos, e que em cada dez casos, nove permanecem sem solução.
Para o CPJ (Comitê de Proteção aos Jornalistas), o dia será uma plataforma para evitar que os crimes contra jornalistas permaneçam impunes pelo mundo. Segundo registros do CPJ, desde 1992, 888 jornalistas foram assassinados, 41 somente neste ano. Fonte : ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
* Com informações do CPJ e Ifex.

 

 
Curitiba (PR), 22/11/2011 - O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, ressaltou a importância da imprensa como ferramenta de fiscalização de todas as instâncias de poder. "Não é possível que o Estado faça uma intervenção neste meio. A imprensa e a democracia estão intimamente ligadas. Se cortarmos o cordão umbilical que as prende, ambas morrem", sustentou. Britto participou do painel Direito de Liberdade na XXI Conferência Nacional dos Advogados, realizada no Centro de Convenções ExpoUnimed, em Curitiba, ao lado do advogado-geral da União, Luis Inácio Adans; da vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família, Maria Berenice Dias; e do advogado Antonio Carlos Rodrigues do Amaral, membro da Comissão de Direito Tributário do Conselho Federal da OAB.


"A imprensa é uma das principais ferramentas que a sociedade dispõe para controlar o Estado. É a única ferramenta que controla todos os poderes. A serviço do estado democrático de direito está a imprensa, um complexo de atividades multifuncionais, vitalizando os conteúdos da democracia", afirmou o ministro.

Ayres Britto lembrou que é plena a liberdade de informação, prevista nos cinco primeiros artigos da Constituição. O ministro encerrou seu pronunciamento com uma citação de Thomas Jefferson, em que o pensador afirma "Se me fosse dado a opção de escolha entre um jornal sem governo e um governo sem jornal, certamente optaria pela primeira", concluiu.Fonte : OAB - Federal

Juizes ,Procuradores,CUT...unidos na luta contra a terceirização

Postado por Jorge Ribeiro | 14:46 | | 0 comentários »

22 de novembro de 2011

Fórum permanente vai organizar a luta contra a terceirização que precariza as condições de trabalho
Escrito por: Marize Muniz
Foi aprovado por aclamação na ultima quinta-feira (17), em Brasília, o Manifesto  e a criação do Fórum em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização.
Para o professor José Dari Krein, do Cesit/Unicamp, "o manifesto é uma referência no debate sobre a terceirização, na luta pela dignidade e pela manutenção dos direitos dos trabalhadores que o Fórum vai realizar”.

O texto, disse ele, foi escrito coletivamente por acadêmicos, juízes e procuradores do trabalho preocupados com a possibilidade de o Congresso Nacional aprovar Projetos de Lei (PL) que ampliam a terceirização e promovem uma verdadeira reforma trabalhista, extremamente prejudicial aos trabalhadores.
Entre as propostas que estão tramitando na Câmara dos Deputados, o mais preocupante é o substitutivo do deputado Roberto Santiago (PV-SP) ao PL 4330/04, de autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO). Se aprovadas, propostas como a de Santiago agravarão ainda mais a situação dos trabalhadores. Entre outros itens negativos, o texto institucionaliza a terceirização e não garantem igualdade de direitos aos trabalhadores.

Para o presidente da CUT, Artur Henrique, o Fórum tem um papel absolutamente fundamental, que é organizar a luta contra a terceirização que precariza as relações de trabalho, ampliando o debate para diversos setores da sociedade.  
“O que estamos fazendo hoje é essencial para a defesa não só do trabalhador terceirizado e da classe trabalhadora como um todo, e sim de toda a sociedade brasileira. É a defesa da ordem jurídica do país”.

Segundo Artur, é preciso regulamentar a terceirização, principalmente para defender os direitos dos trabalhadores. E este é o único consenso entre as seis centrais sindicais com relação a proposta do deputado Santiago, que deve ser votada na Comissão do Trabalho, no dia 23, ressaltou o dirigente.
 “Circulou uma versão na Câmara de que existiria um grande acordo, um consenso entre todas as centrais sindicais. Não é verdade. O único consenso que temos é que a terceirização mata, piora as condições e a qualidade de vida do trabalhador”, conclui Artur.
Um massacre aos trabalhadores

O deputado Vicentinho (PT-SP) conclamou os sindicalistas presentes ao lançamento do Manifesto e do Fórum a se mobilizarem para impedir as votações programadas na Câmara dos Deputados. Segundo ele, isso é fundamental porque a Casa debate a questão da terceirização há mais de 20 anos, “sempre no sentido de tentar legalizar a precarização”. E, apesar disso, muitos deputados da base aliada estão dispostos a aprovar propostas domo a do deputado Santiago, que deve ser votada no próximo dia 23, na Comissão do Trabalho, lamentou o deputado petista.
Vicentinho disse que vai pedir um voto em separado durante a votação na semana que vem e avisou que vai usar como argumento o Manifesto em Defesa dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização.

O presidente da ANTP (Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho), lembrou que o texto do Manifesto coincide com o texto de uma nota técnica que a associação fez e entregou aos deputados, inclusive o relator, apontando  algumas irregularidades no substitutivo.
Para ele, ”o momento é de resistência porque esta proposta promove uma reforma trabalhista completa afastando as figuras do empregado e empregador. E, como disse o Artur e o Vicentinho, oficializará a precarização. Pior que isso, o recrudescimento dessa precarização”.
Caixeta encerrou dizendo que além de não atender os interesses  dos trabalhadores, a proposta de Santiago tem aspectos inconstitucionais.

O juiz Valter Souza Pugliesi, da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) disse que a luta é para regulamentar a terceirização ampliando os direitos dos trabalhadores e responsabilidades das empresas.
“É preciso proibir a terceirização que precariza as condições de trabalho. E por isso, não podemos permitir que propostas como a do Sandro Mabel e a do Santiago sejam aprovadas”.
Para o juiz Grijalbo Coutinho, presidente da Associação Latino-Americana de Juízes do Trabalho, a criação do Fórum e a divulgação do Manifesto inicia a luta contra a terceirização. “E a Anamatra”, garantiu, “está sempre junto de todos que defendem os direitos dos trabalhadores” .

O Manifesto em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização foi escrito coletivamente por representantes do Cescit/Unicamp (Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho); da ANPT- (Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT); da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), Universidades Federais da Bahia e de Minas Gerais, e Dieese. Fonte : CUT - Nacional

OAB de Portugal pede ajuda a OAB-Federal em crime envolvendo advogado português no RJ.

Postado por Jorge Ribeiro | 19:59 | 0 comentários »

20 de novembro de 2011

Brasília, 18/11/2011 - O bastonário da Ordem dos Advogados de Portugal, Antonio Marinho Pinto, convidado para participar da XXI Conferência Nacional dos Advogados,em Curitiba telefonou  para o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, para solicitar que a entidade brasileira acompanhe o processo criminal envolvendo o advogado e ex-deputado português Domingos Duarte Lima. Ele é acusado do homicídio da também portuguesa Rosalina Ribeiro, de 74 anos, no município de Saquarema, na região dos Lagos no Rio de Janeiro, em dezembro de 2009.

Segundo a denúncia, a vítima, morta a tiros, teria se recusado a isentar o advogado português da responsabilidade na participação em fraude dos bens deixados pelo milionário industrial português Lúcio Thomé Feteira, morto em 2000 e com quem manteve um relacionamento amoroso por 30 anos. Só no Brasil Feteira tinha bens avaliados em R$ 100 milhões, além da fortuna deixada em Portugal. Com a recusa de Rosalina para inocentar o advogado, ela teria se tornado peça chave para incriminação do denunciado, que teria de devolver a quantia depositada em sua conta bancária, de cerca R$ 12,6 milhões.

Segundo a denúncia, a vítima, morta a tiros, teria se recusado a isentar o advogado português da responsabilidade na participação em fraude dos bens deixados pelo milionário industrial português Lúcio Thomé Feteira, morto em 2000 e com quem manteve um relacionamento amoroso por 30 anos. Só no Brasil Feteira tinha bens avaliados em R$ 100 milhões, além da fortuna deixada em Portugal. Com a recusa de Rosalina para inocentar o advogado, ela teria se tornado peça chave para incriminação do denunciado, que teria de devolver a quantia depositada em sua conta bancária, de cerca R$ 12,6 milhões.Fonte : OAB - Federal

MP de Pernambuco se alia no combate ao racismo

Postado por Jorge Ribeiro | 16:41 | 0 comentários »

15 de novembro de 2011

AMPPE apoia oficina promovida pelo GT-Racismo


Oficinas baseadas em oralidade e contação de histórias africanas. Esta é a ferramenta escolhida pelo Projeto Griot, palavra francesa que significa contador de histórias, para propôr uma reflexão sobre a igualdade racial.

Através de histórias de quilombos, personalidades negras, mitologias africanas e racismo, os filhos dos membros e servidores do Ministério Público de Pernambuco terão a oportunidade de interagir entre si promovendo uma discussão ampla sobre este assunto fundamental, ao mesmo tempo em que se desperta a paixão pela leitura.

A oficina acontecerá no dia 18 de novembro, durante a semana da consciência negra. Como forma de manter vivo o espaço literário disponível e aproximar as crianças de um ambiente voltado aos livros, as atividades acontecerão na biblioteca do MPPE.

O projeto é uma iniciativa do GT-Racismo, grupo de trabalho do MPPE dedicado a combater o racismo institucional, e conta com o apoio da Associação do Ministério Público de Pernambuco - AMPPE

OAB : Tudo pronto para XXI Conferência em Curitiba.

Postado por Jorge Ribeiro | 16:25 | 0 comentários »

OAB reunirá mais de 6 mil profissionais em Curitiba para a XXI Conferência

Curitiba (PR), 13/11/2011 - Já foram contabilizadas 6 mil inscrições para a 21ª Conferência Nacional dos Advogados do Brasil (OAB), que começa no próximo domingo (20) em Curitiba. O número de participantes superou o da última edição, realizada há três anos em Natal (RN), com 4 mil inscritos. "Seguramente será o maior evento de advocacia da América Latina, mas não queremos tratá-lo como o maior, mas sim como o mais qualificado", afirma o presidente da seção Paraná da OAB, José Lúcio Glomb.

O evento terá palestras de manhã e pela tarde: são 120 expositores e 30 eventos paralelos que tratarão dos mais variados temas. Os três assuntos pilares da conferência são liberdade, democracia e meio ambiente. Haverá discussões também sobre os projetos dos códigos processuais Civil e Penal, sobre reforma política, Exame da Ordem e ensino jurídico, segurança pública, área trabalhista, direito do consumidor, entre outros.

Entre os palestrantes estão desde ministros do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça a advogados de renome e historiadores. A novidade da edição deste ano são os debates, que ocorrem no último dia do evento, em que dois palestrantes defenderão seu ponto de vista sobre determinado assunto. Os temas englobam cotas sociais e raciais (Márcio Thomaz Bastos x Demóstenes Torres), desenvolvimento sustentável e meio ambiente (Kátia Abreu x Herman Benjamin) e o controle da mídia (Walter Pinheiro x Miguel Reale Júnior). "Esse novo formato de debates demonstra que a Ordem dos Advogados vai além dos temas técnicos e jurídicos em si, por isso as palestras devem atrair muitas pessoas", afirma o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante.

Curitiba concorreu com outras cidades para receber o evento e foi a selecionada. A última vez em que a conferência ocorreu na capital paranaense foi em 1978, quando o momento histórico e jurídico do país era outro. Naquele ano a conferência teve 2 mil participantes e houve uma grande manifestação que resultou na restauração do habeas corpus. Havíamos saído de uma ditadura e estávamos entrando no processo de redemocratização do país. Não vivemos mais esta época, mas temos, mesmo assim, muitos assuntos importantes a serem tratados, como o estado democrático de direito , afirma Glomb.

Sobre os temas liberdade, democracia e meio ambiente, Glomb lembra que o mundo tem hoje 7 bilhões de habitantes, com uma expectativa de fechar o século com 9 bilhões. O desafio é produzirmos alimento e energia para estas pessoas sem deixar de lado a sustentabilidade , diz Glomb.

A conferência ocorre no Centro de Convenções ExpoUnimed (Universidade Positivo. Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300, Campo Comprido Curitiba) entre 20 e 24 de novembro. As inscrições custam, a partir de agora: R$ 150 estudantes e R$ 350 para advogados e outros interessados. Será ofertado certificado de participação com carga horária de 50 horas. Mais informações: http://conferencia.oab.org.br/.

Anamatra e Patrocínio : Juiz Federal repele manifestação contra e desafia CNJ,MP,OAB e Imprensa

Postado por Jorge Ribeiro | 22:14 | | 0 comentários »

9 de novembro de 2011

Juiz Federal do Trabalho de Pernambuco ,atendendo a nossa solicitação responde com exclusividade ao blog da Juris, as manifestações contra o patrocínio para os jogos da Anamatra por parte do Banco do Brasil e de órgão ligado ao Governo Federal. O magistrado em sua resposta faz críticas contra a OAB, CNJ, MP e a própria Imprensa.

Caro Jorge, me alinho integralmente com o posicionamento das Associações de Classe da Magistratura, em relação a tal questão, porquanto não vislumbro qualquer imoralidade ou ausência de ética. Primeiramente, porque tal verba é destinada às Associações de Magistrados, entidade de direito privado, e, portanto, legalmente habilitada a receber tal patrocínio, assim como qualquer outra entidade. Segundo, porque a OAB não tem qualquer moralidade para se manifestar sobre o assunto e nem o Ministério Público, porquanto suas associações, sem exceções, vivem atrás destes patrocínios, inclusive quanto ao próximo encontro nacional dos advogados. Terceiro, porque a imprensa tem sua verba de publicidade paga por todas estas empresas citadas e tantas outras mais e ninguém fala que em função disto estaria a defender interesse das grandes corporações econômicas, muito embora saibamos que grande parte assim procede.

Qual a prova concreta existente de que tais patrocínios interferiram nesta ou naquela decisão proferida pelos magistrados? Desafio a imprensa a provar concretamente a existência de fatos nesta direção e não com acusações levianas como vem levantado no decorrer dos anos. Desafio as entidades que nos acusam e que também são beneficiadas por tais verbas, a indicar quantas sentenças e acórdãos regionais ou de tribunais superiores foram direcionados em função de tais patrocínios. Desafio a imprensa e a estas entidades a comprovar quais juízes, desembargadores e ministros atuaram defendendo interesses destas empresas, em função destes patrocínios.

Os magistrados sequer têm contato direito com tais órgãos e empresas, sendo que estas negociações se processam mediante a direção de cada entidade. Lógico que existem bons e maus magistrados, como em qualquer ramo de atividade. O que acho interessante, é que muitos que criticam o governo de corrupto e ações deste tipo, agem na sua vida privada da mesma forma, sonegando imposto, corrompendo autoridades, furando fila, falsificando atestados médicos, colocando bens em nome de terceiros, etc. Como uma sociedade que é corrupta em sua essência pode apontar o dedo para alguém? Eu posso falar, assim como tantos outros cidadãos, porque procuro sempre ser honesto em meus atos. A magistrada, em questão, que tem o meu maior respeito e admiração, às vezes peca por generalizar situações. Como o CNJ vai disciplinar atividades de um ente de direito privado que não se encontra subordinado à sua fiscalização? Tem magistrados que acham que tem mais competência, do que o que a lei efetivamente lhe atribuí.

O CNJ não tem qualquer respaldo legal para fazer tal disciplinamento quanto às atividades desenvolvidas pelas associações de magistrados, porquanto estes não se subordinam à fiscalização pública, já que não fazem parte da administração pública, não possuem o status das autarquias públicas, como a OAB, por exemplo, só podendo responder judicialmente a ações por desvios de finalidade ou de recursos, além de outras ilegalidades, mas pertinente a relações jurídicas de direito privado. Temos que combater os magistrados, procuradores e promotores corruptos, mas tal combate não se confunde com o que se proclama na imprensa.  
Espero que coloques o meu posicionamento em tua revista eletrônica.
Obrigado
Roberto Freire Basto
Juiz Federal do Trabalho de Pernambuco

 


No Facebook
5 de Novembro de 2011 01:22

''A Corregedora Nacional de Justiça, Eliana Calmon, pretende regulamentar a participação de juízes em eventos com patrocínio de empresas públicas ou privadas. Uma proposta de resolução está em fase final de elaboração pela equipe da ministra e deve entrar na pauta do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ainda na última sessão deste mês, marcada para o dia 22.

A decisão foi tomada devido à polêmica provocada pelas recorrentes atividades promovidas por magistrados e suas entidades representativas, não raro bancadas por empresas e instituições com interesse em causas julgadas por eles. Na terça-feira, o jornal "O GLOBO" revelou que 320 juízes e seus acompanhantes receberam R$180 mil em patrocínios para participar dos Jogos da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), uma maratona de provas em resorts à beira-mar, em Porto de Galinhas, em Pernambuco.


A Anamatra diz não ver problema nos patrocínios. Informa que os apoiadores ajudaram apenas com gastos relacionados à infraestrutura do evento e que os participantes pagaram suas próprias despesas de hospedagem, transporte e alimentação.

O CNJ não adiantou o conteúdo da minuta de resolução que está sendo preparada, mas informou que, como não tem ascendência sobre as entidades de classe, as regras contemplariam apenas os juízes, definindo em que situações sua participação em eventos é adequada ou não. Como a pauta da próxima reunião do plenário está praticamente acertada, o tema deve entrar em debate no encontro seguinte.

O Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcanti, disse que o patrocínio público ou privado para eventos da magistratura, principalmente os de lazer, é antiético e tem, sim, que ser regrado pelo CNJ.

Essa é uma questão que não deveria nem ser cogitada. Agride a razoabilidade e a postura que se deve esperar da magistratura. Não significa que (com o apoio financeiro) o juiz vai decidir assim ou assado. Mas ele deve ser visto como isento. Por um momento de lazer momentâneo, para além das férias dos juízes, que já são de 60 dias, você coloca em risco a reputação dos magistrados.

Na verdade, é uma vergonha.

Lembram-se da Copa da França? Aqui no RJ foi um escândalo. Acho que ainda tenho o recorte do “Jornal do Brasil”, que na época denunciou a maracutaia. Vou tentar achá-lo e postar a notícia/denúncia, que durou 3 dias. Depois todos calaram. Simplesmente caiu no esquecimento. "



Matéria publicado no O globo. Farra

Dinheiro público ajuda a pagar jogos de 320 juízes em resorts em PEPublicada em 01/11/2011 às 22h53mFábio Fabrini (fabio.fabrini@bsb.oglobo.com.br)
BRASÍLIA - Cerca de 320 juízes e seus acompanhantes estão contando com o apoio de empresas estatais para fazer turismo esportivo em Porto de Galinhas (PE). O Banco do Brasil e a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), vinculada ao Ministério das Minas e Energia, bancaram parte dos Jogos Nacionais da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), uma maratona de provas em resorts à beira-mar, com modalidades que vão do tiro esportivo ao pingue-pongue e ao dominó.
Os Jogos Nacionais da Anamatra começaram no sábado e terminam nesta quarta-feira. A Anamatra admite ter recebido R$ 180 mil em patrocínios, sendo R$ 50 mil do BB e R$ 35 mil da Chesf. A Secretaria de Turismo de Pernambuco também contribuiu com despesas de uma orquestra de frevo. Completam a lista de beneficiadores empresas como Oi e Ambev.
O dinheiro público empregado no evento cumpre a dois propósitos principais, como ressalta o site dos jogos: propiciar "a interação, o convívio, a troca de experiências e o estreitamento dos laços entre todos os que fazem a Justiça do Trabalho", além de promover a saúde da magistratura. É que uma pesquisa da associação apontou altos índices de depressão, obesidade, hipertensão e sedentarismo entre os juízes, decorrentes, segundo a entidade, "da alta carga de trabalho, da pressão por crescente produtividade e da falta de estrutura no ambiente de trabalho".
O presidente da Anamatra, Renato Sant'Anna, lembrou, em referência ao reajuste de salário negado pelo governo ao Judiciário, que as "olimpíadas" são uma chance de unir a categoria num "momento difícil" para a magistratura.
Procurada, a Anamatra alegou que os participantes pagaram taxa de inscrição (R$ 200), além de suas despesas de deslocamento para Porto de Galinhas, hospedagem e alimentação, sem colaboração dos patrocinadores. "As empresas e entidades que apoiaram o evento contribuíram para reduzir os custos com infraestrutura dos jogos, manutenção dos espaços, sinalização e arbitragem das partidas", explicou, em nota.
O Banco do Brasil argumentou que o público-alvo do evento atende a seus interesses mercadológicos, pois os juízes são clientes com bom poder aquisitivo. "Além disso, o banco tem folhas de pagamento, entre outros negócios, com diversos Tribunais Regionais de Trabalho, incluindo o de Pernambuco, que geram rentabilidade muitas vezes superior ao patrocínio a este evento", justificou.
A Secretaria de Turismo de Pernambuco informou que, procurada pela Anamatra, julgou pertinente oferecer a banda de frevo para divulgar a cultura local, já que há no evento juízes de todo o Brasil e eles são turistas em potencial. A Chesf não se pronunciou.
Desde sábado, aproveitando o feriadão enforcado, os juízes disputam 11 modalidades, com direito a medalhas para os campeões. A primeira festa de premiação, comandada por um humorista, foi à beira da piscina do Summerville Resort, um dos quatro que hospedam os atletas, cuja diária mais barata sai a R$ 820. O encerramento seria nesta terça-feira.
Uma das novidades deste ano foi o dominó, que ficou entre as modalidades mais concorridas. Participaram 32 duplas, que jogaram por cinco horas na segunda-feira. Os maranhenses Carlos Castro e Francisco de Andrade Filho levaram o ouro.
Os triunfos são registrados num site criado para o evento. No xadrez, levou a melhor o juiz da 12ª Região Gustavo Menegazzi.
- Foi um ano complicado, pois vim de uma cirurgia no joelho, então, para mim, o título é muito importante - disse Menegazzi ao portal.