Correndo atrás do prejuízo e não mais do ônibus

Postado por Jorge Ribeiro | 14:51 | | 23 comentários »

20 de agosto de 2011


(EXCLUSIVO)

Você sai de casa para cumprir compromisso. Chega ao ponto de ônibus. Espera por alguns minutos. Ei-lo. Você faz sinal e o rodoviário passa direto, deixando-o com o braço estendido. Você respira fundo e pensa: Chegará outro em breve. Depois de mais alguns minutos chega outro ônibus. Mais uma vez você faz sinal, e por incrível que pareça o coletivo também não pára. Pronto. Você já perdeu o dia. O que fazer nesse momento? Retornar para casa. Ir à “caça” daquele motorista. Telefona para empresa? E aí... O prejuízo já foi causado. Quem irá pagar por mais esse prejuízo?

A equipe do blog da Revista Juris resolveu colocar essa causa em pauta e ouvir aqueles que estão diretamente e ou indiretamente ligados à situação, ou seja, sindicato dos rodoviários, PROCON, Representantes da Alerj, advogados, Fetranspor e é a claro as vítimas: O passageiro.

De acordo com o advogado Artur Gomes Ribeiro, especializado em Defesa do Consumidor, no momento em que alguém solicita embarque no ônibus na qual pretende viajar,objetivando levar a destino certo,surge no íntimo daquele que faz a solicitação, uma expectativa de atendimento que normalmente se concretiza,pois quando se faz esta solicitação, a expectativa é de “ouvir” um sim, mas ao “ouvir “um não, o íntimo logo experimenta um sentimento ruinoso,difícil mesmo de aceitar. Explicar o defensor.

- A frustração experimentada por uma pessoa nestas condições, não se limita apenas neste sentimento ruinoso. O descaso do motorista em decorrência da omissão dos empresários do setor, que não oferecem tratamento adequado neste sentido, ocasiona outros desdobramentos, que atingem não somente a estrutura emocional do passageiro, como também gera efeitos no âmbito jurídico, pois todos em regra têm compromissos a cumprir durante o dia, estando sempre atrelados a determinado horário.

Conforme advogado Artur Gomes Ribeiro a fixação do Poder Judiciário de indenização nesses casos, ensejará efeito pedagógico sobre o empresariado, o qual deve se policiar, fornecendo ao quadro de rodoviários treinamentos adequado, objetivando melhorar a cada dia a prestação de serviços que explora.

EDUCAÇÃO

O criminalista Paulo MELO ressalta o que falta em nossa sociedade é a educação e cita exemplo o que o corre em Portugal.

- Lá as paradas de ônibus são sinalizadas e com horário estabelecido e correspondente a linha que passa naquele ponto. Não há paradas fora de ponto, seja para embarcar ou descer. O ônibus pára, tenha ou não passageiros ali, assim, conseguem manter o horário estabelecido para a parada seguinte.

Segundo Paulo Melo, naquele país não há ultrapassagem nas vias expressas, pois o horário estabelecido favorece tudo, “Os comboios andam, pois lá o que predomina é a educação”.

- Você pode adquirir a passagem em guichet dentro do próprio ônibus, pagar e depositar no cofre ou saltar sem pagar. Não há trocador o passageiro paga e a maquina faz o troco.

O deputado Estadual Paulo Ramos ao ouvir a questão pondera. Ele aponta como principal responsável pela atitude dos rodoviários são as próprias empresas que pressionam os seus empregados provocando ainda mais stress.

- Os rodoviários motoristas são vítimas da pressão por parte de seus empregadores.O stress é muito,sem contar com o transito caótico da nossa cidade.Eles ( motoristas ) tem uma cota de passageiros para conduzir e quando preenchem a cota terão ainda de completar o número de viagem.

E o usuário deputado, como fica?

- É uma situação difícil pois o motorista também é vítima.O verdadeiro algoz é o empresário e a população é quem paga o prejuízo. Aqui na Alerj ( Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro ) estou lutando para acabar com a duplicidade profissional, uma vez que em certas empresas, o motorista além de dirigir, ainda faz o papel do cobrador. O projeto de lei numero 50 de 2008 foi aprovado em 1ª votação, mas falta o segundo pleito. É necessário que os rodoviários nos ajudem a combater esse abuso, pois a força política da Fetranspor deixa o usuário e os rodoviários numa situação de muita inferioridade.

O vice presidente do sindicato dos condutores de veículos rodoviário Oswaldo Garcia Gomes, enfatiza ainda que antes de qualquer procedimento deve-se saber se o ônibus está com a sua capacidade de passageiros acima do limite permitido e se o coletivo está com seu horário além do exigido pela empresa,uma vez que as mesmas aplicam suspensões aos motoristas pelo não cumprimento do horário por elas exigidos, o que acarreta,segundo ele,forte pressão psicológica a estes profissionais.

- Lamentavelmente, o motorista está subordinado a duas situações inconciliáveis,quais sejam : O patrão impõe um tempo para viagem e a Lei de transito o obriga a parar nos pontos.

FALA PASSAGEIRO

De uma maneira mais humorada, mas não menos crítica, o(a) passageiro(a) - Ele (a) achou melhor não se identificar- não concorda ser o stress o motivo do serviço não prestado pelo rodoviário, muito embora reconheça que há empresário que extrapola pelo fato de ser o empregador “ Todos trabalhamos com stress.É a dona de casa,com diversos a fazer; é você jornalista,preocupado com o fechamento da matéria;é o advogado,em função dos prazos;é o magistrado;mestre de obra.Em fim, até os políticos brasileiros,com o melhor emprego do mundo, as vezes se estressam.

- Portanto não é justificável um profissional rodoviário não cumprir com a sua função, que é de servir a comunidade. Você já pensou um piloto comercial estressado. “Ah! Não aterrissarei em São Paulo.Estou estressado seguirei direto para Bahia”.

PROFISSIONALISMO

Ainda de acordo com o passageiro, o que falta na verdade é a capacidade e identificação com a profissão de rodoviário.

- Conheço diversos motoristas rodoviários que prestam serviço exemplar, pois são educados e trabalham com dedicação e zelo, mas, há empregados da mesma empresa que demonstram claramente que não são rodoviários em sua essência e sim, apenas motoristas, muito dos quais amadores, pois dirigem como estivessem carregando concreto, e não pessoas. Andam em disparada, falam alto, xingam, em fim, o usuário desembarca do ônibus como sobrevivente e não como passageiro.

O QUE DIZ O PROCON


(Foto Divulgação ASCOM - PROCON RJ)

O Coordenador do Procon-RJ, Carlos Alberto Cacau de Brito,informa que o usuário ( consumidor )do serviço de transporte rodoviário, ao estender sua mão – movimento comum de quem faz o sinal para que o coletivo pare –demonstrando assim o seu interesse em utilizar aquele serviço,está ali,naquele momento estabelecendo um contrato com a empresa que opera naquela linha.” portanto a empresa também torna-se parte desta relação de consumo,ou seja,o consumidor como contratante e a empresa como contratada, o que obriga a prestar o serviço de forma adequada,satisfatória e segura,tendo ela o dever de transportar todos os consumidores que desejam com ela contratar,ao menos que o veículo esteja com a sua capacidade máxima esgotada”.

- Já no caso em tela, na qual o consumidor ao fazer sinal para que um ônibus de uma determinada linha parasse no ponto, e não teve o seu desejo atendido pela empresa contratada, caracteriza descumprimento de contrato por parte da contratada.

Correndo atrás do prejuízo e não mais do ônibus.

Informa ainda o coordenador do PROCON-RJ Cacau de Brito, que o consumidor poderá se dirigir ao Órgão ( Rua da Ajuda – 18ª andar ou através do telefone 151 e realizar uma denuncia,devendo informar todos os dados necessários,tais como,data,local,linha de ônibus,empresa,numero de ordem , periodicidade,etc.

- Após a denuncia serão realizadas diligencia pelo setor de Fiscalização, com a finalidade de verificar a veracidade dos fatos,devendo ser lavrado um auto de infração ou auto de constatação.Em seguida os autos destes processos serão encaminhados ao Departamento Jurídico,que irá analisá-lo e emitir parecer conclusivo.

Cacau de Brito ressalta ainda que no caso do consumidor considere ter sofrido dano moral,deverá pleitear sua reparação na esfera jurídica e em caso de dano material, a reparação poderá ser pleiteada administrativamente pelo PROCON ou judicialmente.

(*) Até a conclusão dessa matéria a Fetranspor não se pronunciou a respeito.O nosso espaço continuará à disposição da instituição para responder ou  tirar qualquer dúvida que julgar necessário.

23 comentários

  1. Anônimo // 30 de agosto de 2011 às 14:06  

    Muito boa essa matéria!
    Também não concordo que o stress seja o motivo de um motorista não parar no ponto,se ele está sentado ao volante para prestar serviço a população então parar no ponto, quando solicitado,é obrigação!!
    Eu já cansei de ficar de braço esticado e o motorista não parar, sendo que moro em Vargem Grande onde existem pouquíssimas linhas de ônibus que ainda param de rodar cedo.Já aconteceu de uma vez ter ido à noite levar meu filho no Hospital Lourenço Jorge e ao sairmos por volta de 23:00hs ficamos aguardando algum tempo aguardando condução de volta e quando finalmente apareceu uma... não parou!.e as pessoas no ponto nos disseram que não haveria mais nenhuma condução para Vargem Grande por causa da hora,e que era melhor pegarmos uma condução para o Recreio na esperança de lá conseguirmos uma Kombi..chegamos no Terreirão e também não tinha!
    Conclusão, tivemos que vir à pé do Terreirão até Vargem Grande pelo Canal do Rio Morto,depois passando por dentro da comunidade Beira Rio e só chegamos em casa às 2:30hs da madrugada...
    3 horas tentando voltar da Barra para Vargem Grande!!
    Sinceramente,aquele dia eu queria realmente caçar o tal motorista, nem consegui dormir de tanto stress e dor na planta do pé de tanto andar e eu tinha um compromisso marcado com um cliente às 9 da manhã e não deixei de ir por estar com dor e muito menos por estar estressada.
    E gostaria aqui de deixar aqui minha indignação principalmente com a empresa Pégasus,que possui a linha 382 que mais necessito e sempre me estressa...motoristas correm que nem uns loucos,não param no ponto e a maioria muito mal educado...já mandei e-mail para essa empresa e nunca fui respondida..Provavelmente nem nunca leram!!

  2. Rose Medeiro // 30 de agosto de 2011 às 20:51  

    E A VIAÇÃO PÉGASUS VAI FALIR!!!
    JÁ CANSEI DE FICAR NA PISTA COM ESSE 382,SEM CONTAR QUE ELES ANDAM QUE NEM UNS LOUCOS...
    LOGO QUE VIM MORAR AQUI,EU ANDANDO PELA BANDEIRANTES NO CANTINHO VEIO UM MOTORISTA A TODO VAPOR E EU TIVE QUE ME JOGAR NO MATO P/NÃO SER ATROPELADA...
    A PRIMEIRA VEZ QUE PEGUEI ESSE ÔNIBUS O MOTORISTA CORRIA TANTO NAS CURVAS DA NIEMEYER QUE EU ENTREI EM PÂNICO ACHANDO QUE ÍAMOS PARAR NO FUNDO DO MAR,MINHA AMIGA TEVE QUE GRITAR E PEDIR P/ELE IR DEVAGAR PORQUE EU NEM CONSEGUIA FALAR..
    OUTRA VEZ O MOTORISTA FREIOU BRUSCAMENTE BEM NA HORA QUE EU ESTAVA PASSANDO NA ROLETA E SÓ NÃO ME ARREBENTEI TODA PORQUE MEU FILHO CONSEGUIU ME PUXAR PELA MÃO,MESMO ASSIM FIQUEI C/HEMATOMA....
    ESSAS QUE CONTEI SÃO APENAS ALGUMAS...Á MANDEI ATÉ UM E-MAIL P/PÉGASUS DIZENDO QUE EU IA FILMAR E FOTOGRAFAR TUDO QUE OS MOTORISTAS LOUCOS FAZEM ALÉM DE NÃO PARAREM NO PONTO E COLOCAR POR TODA INTERNET...
    NÃO DEVEM NEM TER LIDO!!!
    BJSS

    Rose Medeiros

  3. Anônimo // 30 de agosto de 2011 às 21:46  

    Estava conversando com algumas pessoas a respeito da matéria. O que foi de gente reclamando... Acredito que se as empresas ignorarem essa situação a coisa ainda vai pegar. Imagine um motorista estressado com um usuário além de estar revoltado está também estressado. Outro dia quase aconteceu uma confusão. O cara não parou no ponto, mas teve de parar mais adiante no semáforo.
    Os passageiros aproveitaram e correram para pegar o ônibus e o motorista – acredito eu - já com medo de sofrer uma represália, disse que não ia abrir a porta, pois estava no sinal e seria multado.
    Pronto! Era gente empurrando a porta forçando a entrada do coletivo. Os passageiros que já estavam dentro do ônibus, começaram a gritar com o motorista para ele abrir a porta. A porta foi finalmente aberta. Não houve confusão, mas percebia que todos estavam estressadíssimos, o motorista, a trocadora, os passageiros que conseguiram entrar no coletivo e até a gente que já estava viajando no ônibus.
    De quem é a culpa? Sei que há motoristas que comprometem a classe dos rodoviários, pela conduta nada profissional. Mas a responsabilidade é também da empresa que mantem em seus quadros este tipo de elemento e, por explorar seus empregados ao extremo. Portanto acho que as autoridades competentes devem estar atentas, antes que o pior aconteça.

  4. Anônimo // 31 de agosto de 2011 às 17:42  

    A entrevistada tem razão. Stress não é motivo para um profissional não cumprir com a função pelo qual é pago.

    É revoltante você ser ignorado num ponto de ônibus. Você está lá com os braços aberto e o cara te ignora solenemente.

    Realmente eu não sei o que passa na cabeça deles.

  5. ARNALDO REZENDE - V.GDE // 31 de agosto de 2011 às 19:59  

    Acho que deviamos pedir ao Sindicato dos Motoristas para tornarem publico a carga horaria, condições de trabalho desses profissionais, para tentarmos entender um pouco o lado deles ou não !!!!
    O caso é que não pode sobrar para nós usuários, que pagamos para sermos CARREGADOS como lixo, pois como CAVALOS não!! Pois eles tem mais respeito dos seus condutores.
    Fora os solavancos, freiadas, sustos com a velocidade, o risco de virar comida de peixe na Nyemeier, pasmem pois um dia desses no 382 cujo motorista ia pela faixa do centro da av. das americas me deixou no meio do canteiro lá no inicio da barra e para atravessar quase disquei para o 193(bombeiros) para ser resgatado, graças ao meu anjo da guarda sai ileso, porém cheguei 20 min atrasado, suado e nervoso ao meu compromisso. MAIS RECLAMAR DO QUE TIVE ADRENALINA POR APENAS 2,50FALA SÉRIO, BASTA !!!!!!!!!!

  6. André // 1 de setembro de 2011 às 11:39  

    Pergunto ao jornalista. Esses motoristas têm pai, mãe e filhos ? Eu acho que não. Os caras não estão nem aí, quando veem no ponto de ônibus estudantes e idosos.
    Eles agem como elemento que nunca precisou de coletivos e seus familiares também. Tá certo que há estudantes mal educados. Gritam, xingam, mas não são todos. E os idosos? O que os motoristas têm a reclamar.
    Outro dia estavam no ponto três estudantes. Eles fizeram sinal e o cara passou direto numa boa, como ninguém estivesse no ponto, o mesmo aconteceu com um casal de idosos. . Eu particularmente prefiro ainda acreditar, que os motoristas não cometem esse descaso por pura maldade, muito embora acredite o que predomina nessas situações é o caráter do condutor.
    Em minha opinião o que falta mesmo é orientação por parte das empresas; acompanhamento dos sindicatos dos rodoviários e supervisão por parte dos órgãos responsáveis pelos transportes.

  7. ARNALDO REZENDE - V.GDE // 2 de setembro de 2011 às 17:33  

    Olha eu aqui de novo!!!!
    Agora é com a antiga liha 703, que agora não sei o nº. Dois dias seguidos que fico 40 min no ponto aguardando onibus de V.Gde para o terreirão, apesar da demora, consigo pegar o 749 e transp. alternativo, mais 703 e mais dificil que nota de cem no final de mes no meu bolso.

  8. Clara // 5 de setembro de 2011 às 16:18  

    No Rio de janeiro criaram os corredores de ônibus e pontos BRS para facilitar o trânsito. Cada linha tem só uns 4 pontos para parar em toda a extensão das Av. Nossa Senhora de Copacabana e Rua Barata Ribeiro, ainda assim tem ônibus que passa por fora e não pára! Ontem mesmo isso aconteceu comigo: esperava a linha 177 no ponto BRS 3 (ponto dele) e, após uma espera de 40 minutos, o ônibus passou por fora e não parou no ponto. O número da cresceria era A63539, horário 15:50, no primeiro BRS 3 da Barata Ribeiro. E não foi a primeira vez que isso aconteceu, essa semana mesmo um 455 passou por fora também (mas não anotei o número). Mesmo com poucos pontos para parar, os motoristas passam por fora! Concordo que é uma categoria explorada, mas o respeito pelo passageiro não é uma característica da maior parte dos motoristas!

  9. Raquel Troiano // 6 de setembro de 2011 às 21:47  

    Quero declarar minha insatisfacão com os servicos atualmente prestados, mas tambem acho que muito se deve a falta de educação e de senso de coletividade da maioria dos brasileiros. A meu ver, em Portugal e em vários outros países desenvolvidos as coisas funcionam porque existe um senso comum de respeito à lei e aos direitos dos cidadãos tanto por parte do governo, quanto por parte dos habitantes daquele lugar.

  10. Sergio Santos // 7 de setembro de 2011 às 10:14  

    Acredito que na relação entre passageiros e rodoviários todos tem
    culpas e desculpas, a pressão do empresário sobre motorista não
    justifica que ele,rodoviário, desconte no passageiro, e por outro lado, quantos
    destes passageiros insatisfeitos , já reclamaram formalmente.

    É preciso reclamar certo senão é jogar conversa fora .
    Os legisladores e os empresários tomam drinks juntos e a maioria
    nunca andou de ônibus.Cometem absurdos como padronizar as cores dos
    ônibus(coitada da vovó que mal enxerga) ,mudar pontos e números e nós,
    nada!
    Há tempos faço um movimento para tirar o 382 ( Piabas - Castelo ) de
    Piabas - um lugar onde as pessoas para trabalharem,estudarem,ir a praia ou
    ao museu, desembarcam no final do ponto.E,além de aturar o cheiro de urina de
    rodoviário, andam um 01 Km até as escola (são três, uma publica e duas
    particulares) 2 Km até o condomínio casas do pontal e ao Museu do
    Pontal; 2,5 Km até o condomínio em construção da Gafisa e 3,5 Km para
    Praia da Macumba ou ao condomínio MARAMAR.

    A intenção é levar para o Bairro Recreio servindo assim para todos os moradores
    da Estrada do Pontal , com transporte direto para o centro da Cidade.A população de
    Vargem Grande poderá ir a praia, ao Terreirão ou ao trabalho no Recreio sem
    depender tanto da Kombi (transporte alternativo) ou do 749, que é como disco voador "tem gente que diz que viu e tem gente que diz que andou",no entanto até hoje
    não conseguimos nada por falta de adesão.

    Falta união, vontade política e cobrança, vamos encher os computadores
    da secretaria de transporte de e-mail reclamantes, vamos entupir suas
    mesas de cartas revoltadas, vamos RECLAMAR COM CONSISTÊNCIA ou
    continuemos aqui JOGANDO CONVERSA FORA.
    SERGIO SANTOS

  11. Anônimo // 7 de setembro de 2011 às 13:26  

    Na zona oeste a empresa de onibus que nao beneficia os usuarios a empressa oeste nao sede onibus corretamente na linha 729 cezarao-coelho neto que pare ate que esta em estiçao e 388 santa cruz-carioca que tbm nao existe quando apareçe passa direto dexando passageiros a pé e tem mais quando finge que nao ver o ponto de onibus.E uma bagunça varia empresas tentaram assumir essas linha mais eles nao deixam segundo informaçoes por terem parentes na prefeitura e uma bagunça permanente é assim que os passageiros de santa-cruz sofrem com essa empresa e niguem toma providencia sobre esse asunto socorro nos ajudem por favor atensiosamente

  12. Barbosa Freitas // 8 de setembro de 2011 às 15:05  

    O advogado ( Paulo Melo - entrevistado ) que esteve em Portugal deveria ministrar um curso para os rodoviários daqui.

    Mas é mais fácil um grupo de deputados, vereadores e é claro os secretários de transporte realizar uma viagensinha para Portugal, para constatar o serviço de transporte de lá, ao invés de trabalharem aqui.

    Pegar bonde!? Ficar num ponto fazendo sinal para os ônibus ?;

    Pegar Metrô e trem lotados !. Para quê?...Não estão em época de eleição.

    “Vamos lá para Portugal. O contribuinte, o coitado do eleitor paga."

    Enquanto isso nós estaremos aqui correndo atrás do onibus e quem sabe do prejuízo.

    Valeu

  13. Maria Celeste // 8 de setembro de 2011 às 15:21  

    Gostaria de saber do Dr.Cacau do Procon-RJ, se posso utilizar o celular para filmar o motorista que me deixar de braço estendida no ponto de ônibus e, aproveitar para

    Perguntar também ao Dr. Artur Gomes, quanto ele calcular a indenização de um passageiro que chegou atrasado no trabalho em função do motorista que não parou no ponto.

    A indenização foi apenas conquistada pela população carioca ou é um direito de todos os brasileiros ?

    Obrigada

    Maria Celeste

  14. Estudante // 10 de setembro de 2011 às 09:51  

    Acontece isso comigo todos os dias , tanto na hora de ir para a escola quanto na volta . Já estou até me acostumando a correr atrás de ônibus.
    Isso quando não fico horas esperando para ele passar direto .
    Adorei a sua matéria !

  15. Rodoviário aposentado // 12 de setembro de 2011 às 13:01  

    A gente não quer falar, para não ficar enfadonho, mas tudo se deve também a política adotada pelos nossos políticos profissionais.No caso do bonde por exemplo.Um transporte popular que vitimou diversas pessoas,por falta de manutenção. De quem é a culpa ? Em nome de troca de favor, se nomeia um almofadinha (Referindo-se ao secretário de transporte -RJ Julio LOPES ), que nunca precisou de transporte popular. Bondinho para ele só nos cartões postais.

    Se esse secretário e as demais autoridades competentes, se estivessem realmente preocupados com a situação dos usuários, essa tragédia não aconteceria.

    Porque os rodoviários estão agindo dessa forma? Por que há impunidade para os empregados e principalmente para as empresas. A FETRANSPOR está aí com força política, portanto não se legisla contra as empresas de ônibus.Já em relação aos motoristas.Eles são as buchas.São jogados aos usuários. Qualquer coisa a culpa é deles.

  16. Ana Tsótica // 21 de setembro de 2011 às 00:03  

    Li a matéria sobre a omissão dos motoristas nas paradas de ônibus. Isso realmente causa muito extresse e raiva. Algumas vezes, dei sinal, ele parou mais a frente, quando corri em direção ao ônibus, ele foi embora, fiquei com tanta vergonha que senti vontade continuar correndo como se estivesse fazendo cooper, com vergonha de voltar ao ponto sem ter conseguido embarcar. É realmente um grande desrespeito com um cliente/passageiro e claro, no dia que as pessoas começarem a colocar na justiça tais situações constrangedoras, aí vai surgir a solução, pois o empresário só começa a reparar as coisas, quando dói no bolso deles.

    Ana Tsótica

  17. Ana Regina Conrado // 21 de setembro de 2011 às 14:06  

    Vou te falar de outra situação que presenciei hoje cedo. Eu moro perto do trabalho, talvez uns dois pontos de ônibus, por isso prefiro deixar o carro em casa, ir a pé ou de ônibus, pois nem sempre acho estacionamento nos arredores do meu trabalho. Hoje, vindo de ônibus, percebi o abuso de um motorista, que desobedeceu uma senhora que tinha tocado a cigarra para descer no próximo ponto. Ele já tinha parado antes do ponto por algum motivo e deixou de parar no ponto onde a Sra. queria descer, ela xingou muito ele (e a mãe dele, coitada...) e com razão, pois aqui, os pontos são longe um do outro e a distância é maior. Acho realmente que tem que haver uma política educativa por parte desses empresários nesses motoristas, pois eles trabalham insatisfeitos e quem paga o pato é o usuário, que nada tem com isso,além de ter que pagar uma passagem as vezes salgada para ser transportado. Não posso deixar de reconhecer, claro, que o motorista também é uma grande vítima do empresário, que só pensa nas cifras que as empresas proporcionam.
    Posso dizer que por causa dessa despreparação os acidentes envolvendo ônibus são muito mais comuns.
    Respeito neles!!!!

  18. José Medeiros // 21 de setembro de 2011 às 22:36  

    De uma coisa tenho certeza. Há impunidade no caso deste motorista que não para nos pontos, principalmente no caso do usuário ser estudante ou idoso. Entre nós, a empresa não vê com bons olhos os não pagantes e isso passa para os seus empregados. Por outro lado há a carência de profissionais no setor e a empresa acaba contratando motoristas que não se identificam com a profissão de rodoviário.
    Este funcionário poderá até ser um bom motorista, mas um péssimo prestador de serviço, e aí a coisa pega.

  19. Anônimo // 3 de outubro de 2011 às 19:42  

    Realmente não sei o que passa na cabeça deles (motoristas). Quando quero pegar um ônibus peço aos meus netos para me acompanharem. Eles fazem o sinal e eu embarco. É um verdadeiro constrangimento. Mas alguma coisa me faz pensar que o motorista não age por conta própria.
    Afinal eles também são pobres. Tem filhos, papai, mamãe, avós, ou seja, eles têm família. Para mim isso é coisa de gente grande que não está nem aí para nossa realidade, pois os que eles almejam é dinheiro e esquecem que são prestadores de serviço. Agora pergunto: Cadê as autoridades competentes para evitar esse tipo de abuso? Enquanto isso não acontece continuarei perturbando meus netos.

  20. Convidado pela equipe JURIS // 7 de outubro de 2011 às 00:06  

    O motorista não é o culpado.


    Como diz o ditado, nessa historia da dificuldade no uso diário do ônibus: “Tudo é passageiro menos o motorista e o trocador.” Inclusive, agora só o motorista, pois grande parte dos trocadores já nem existem mais. Foram substituídos pelo motorista que tem que exercer a dupla jornada, dirigir e cobrar a passagem, colocando em risco a própria vida e dos passageiros aumentando o risco de acidentes. O stress do motorista, em função da jornada e das cobranças, dos assaltos é tão grande, principalmente nas grandes metrópoles, que grande parte deles abandona a profissão. Também não dá para comparar a vida de um motorista no Rio e São Paulo com o de Portugal. O Brasil possui uma população de 190 milhões de habitantes, Portugal em torno de 10 milhões. A vida dos motoristas, trocadores, usuários vai melhorar quando mudarmos a matriz do transporte focada no transporte rodoviário para o ferrovi� �rio, principalmente investindo maciçamente no trem e no metrô. Vamos inclusive diminuir a poluição melhorando nossa qualidade de vida. Essa mudança no modelo de transporte esbarra não nos motoristas e trocadores, mas nos donos das empresas de ônibus, nas montadoras, fabricantes de pneus, empreiteiras envolvidas com a construção de estradas e recapeamento e nos titulares dos pedágios nas estradas. Essa turma constitui um loby poderosíssimo e não quer perder a mamata. Inclusive são grandes financiadores da campanha dos governantes e parlamentares.


    Emanuel Cancella

    Diretor do Sindipetro-RJ
    Sindicato do Empregados da Petrobrás

  21. Roots Roots // 12 de novembro de 2011 às 09:57  

    Bem Jorge gostaria de compartilhar meu drama diário em relação ao transporte público e o seu desrespeito com
    TRANSPORTE PÚBLICO - " O DRAMA DE UM CADEIRANTE "
    Bem amigos estou aqui novamente para lhes contar a maratona de se conseguir pegar um ônibus adaptado na cidade do Rio de Janeiro.
    Eu acordo todos dias por voltas das 5:50 h para trabalhar, meu emprego é perto da minha casa, onde poderia ser mais simples de se chegar, se não fosse o desrespeito que alguns motoristas de ônibus vem praticando.
    Pelo fato de ser portador de paraplegia, preciso de mais tempo para executar as minhas tarefas diárias assim acordo mais cedo para que meu tempo seja melhor distribuído.
    Mas, meu drama não começa quando acordo, e sim , quando chego ao ponto de ônibus para ir trabalhar, porque no meu itinerário diário apenas uma linha de ônibus me atende, uma vez que é a unica que possui elevadores para cadeirantes.
    Esta linha tem como número 382 da empresa Pegasus e seu trajeto é de Piabas a Carioca no centro da cidade do RJ.
    Dessa forma, sendo a única linha de ônibus adaptada não possuo outra opção de locomoção por este meio de transporte.
    Ademais, o que vem acontecendo quase diariamente é que os ônibus desta companhia não param para mim, e também é a claramente visível que o motorista não para por conta da cadeira de rodas onde em várias ocasiões já tive que sair correndo pondo em risco minha vida e sofrendo a humilhação de ver a condução de que tanto preciso ir embora.
    E quando consigo usufruir do transporte desta linha os seguintes problemas acontecem :

    - Os elevadores na maioria das vezes não funcionam, acarrentando ser transportados pelos passageiros para dentro do veículo o que causa um grande constragimento;

    - Quando funcionam, verifico que os motorista não possuem capacidade e/ou qualificação para operar o elevador;

    - Os cintos de segurança e as campainhas em geral também não funcionam;

    - A condução do veículo é sempre com altas velocidades e freiadas bruscas;


    Pois é meus caros amigos assim a gente se vê aleijado 2 vezes, quando se esta inabilitado pela sua deficiência e desamparado pelos órgãos fiscalizadores do estado.
    os cidadãos :

  22. Guilherme Bakker // 27 de dezembro de 2011 às 19:23  

    Creio que a maior evidência esta na irresponsabilidade gerada por motoristas de ônibus pelo qual não preservam e nem demonstram o menor amor ao seu emprego, pior é quando eles se tornam desempregados.
    Vejo cada barbaridade cometida por tais profissionais que realmente torna o setor o mais frágil nas categorias. Deparamos com verdadeiras atrocidades como além do desrespeito ao ser humano riscos diretos cometidos no transito, além de veículos mal conservados disfarçados em pinturas ditas como novas, interiores com bancos mal estofados soltos, oferecendo toda condição de um belo acidente. Cito linhas inclusive como 298 Castelo - Acari, 296 Castelo - Irajá e 261 Praça XV - Marechal Hermes (circular) verdadeiros pilotos do mau.
    E assim, esses homens são capazes de conduzir centenas de pessoas inocentes que só precisam de locomoção baseando-se no direito de ir e vir

  23. Anônimo // 6 de dezembro de 2015 às 19:53  

    Eu sou carlos de cuiabá-mt,as empresas tem culpa por ato irreponsavél por parte dos profissional que ai estão exercendo a sua função.o cidadão sofre todo tipo de punição por quaquer ato mal fé diante deste fato.todos os cidadão deve procurar os seus direitos.