O Dia Nacional de lutas contou com o importante reforço da categoria petroleira do Rio de Janeiro. O Sindipetro-RJ realizou um "trancaço" no Edita, Edise, Transpetro e em outras unidades da Petrobrás no Centro do Rio na manhã de 11de julho. Nos Terminais da Baia da Guanabara (TABG), na Ilha do Governador, os trabalhadores aprovaram greve de 24h.
O TABG é responsável pelo bombeamento até a Refinaria de Duque de Caxias de grande parte do gás, petróleo e derivados que chegam ao Rio de Janeiro pelo mar. Os trabalhadores enfrentaram a direção da Petrobrás e interromperam as atividades nesses terminais.
- Os petroleiros contribuíram no processo de mobilização nacional. Estamos trazendo os trabalhadores organizados para se somar aos grandes levantes populares que tomaram conta do Brasil e do Rio de Janeiro no mês de junho. É com o povo na rua que conseguiremos garantir uma Brasil mais justo e barrar a privatização do petróleo brasileiro -  defende Emanuel Cancella, diretor do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros.
A campanha O Petróleo Tem que ser nosso foi destaque nas mobilizações dos petroleiros. O cancelamento do leilão de Libra, na área do pré-sal, marcado para 21 de outubro, é considerado uma prioridade para garantia da soberania nacional e do controle popular sobre nossas riquezas naturais.

Fonte: Agência Petroleira de Notícias
Fotos: Samuel Tosta / Agência Petroleira de Notícias

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